quarta-feira, 20 de junho de 2012

Rio das Ostras, cidade que cresce cerca de 15% ao ano


Publicado em 20/06/2012 - 12:32:23

INTER TV na Estrada: Rio das Ostras, cidade que cresce cerca de 15% ao ano

O município é um dos que mais cresce no Brasil. Quem mostra os detalhes na reportagem é o repórter Luiz Felipe Falcão e o cinegrafista Cadu Alves.


do RJ INTER TV 1ª Edição



O RJ INTER TV está com uma novidade, é o INTER TV na Estrada, uma caravana onde as equipes de reportagem da emissora vão percorrer alguns municípios do interior do estado, no mês que antecede o início da campanha eleitoral, para mostrar os desafios que os próximos prefeitos vão enfrentar.
E nesta quarta-feira (20), a equipe está em Rio das Ostras com o repórter Luiz Felipe Falcão e o cinegrafista Cadu Alves. Juntos, vão mostrar uma das cidades que mais cresce no Brasil. Um lugar que desperta encanto e também assusta com um desenvolvimento acelerado.
O município tem 105.676 mil habitantes. Desses, 71.603 mil são eleitores e vão às urnas em outubro deste ano para escolher um prefeito e 13 vereadores.
Confira a reportagem no vídeo!






sábado, 16 de junho de 2012

Jazz & Blues (2012)- até debaixo d' água - Rio das Ostras




Armand Sabal-Lecco e Romero Lubambo / Photo by Carlos Calado

Um mar de guarda-chuvas molhados. Essa imagem praticamente acompanhou os cinco dias de shows da 10ª edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival. A chuva intermitente impediu que o evento repetisse a média de 20 mil espectadores por noite, verificada em 2011. Por outro lado, o mau tempo mostrou também que população local e muitos turistas, que mais uma vez foram a essa cidade fluminense para ouvir música de alta qualidade, não se incomodaram de enfrentar a chuva e o chão enlameado. Certamente, não se arrependeram.



Mário Sève e David Ganc, solistas da Orquestra Kuarup / Photo by Carlos Calado


A noite de estreia, no palco principal, em Costazul, destacou atrações nacionais. Projeto pedagógico-musical da Fundação Rio das Ostras de Cultura, a Orquestra Kuarup Cordas & Sopros abriu o evento com uma saborosa seleção de arranjos instrumentais de temas da bossa nova, de “Samba do Avião” a “Garota de Ipanema” (Tom Jobim), além de clássicos de outras fases da música popular brasileira, como “O Ovo” (Hermeto Pascoal). À frente da orquestra, o maestro e violonista Nando Carneiro e os solistas convidados, Mário Sève e David Ganc, nos sopros.




Naipe de saxofones da Big Band 190 / Photo by Carlos Calado

Surpresa da noite, a afiada Big Band 190, formada por músicos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, deliciou a plateia com suingados arranjos de temas de jazz e da música instrumental brasileira, como “Spain” (Chick Corea) e “Melancia” (Rique Pantoja), além do soul-jazz “John Brown’s Other Body” (Woody Herman), com destaque para o solo de sax tenor do sargento Geovani, do Exército. Uma big band muito bem ensaiada, com um repertório moderno, que merece ser ouvida no resto do país.




Helio Delmiro cantando / Photo by Carlos Calado

Com a categoria de sempre, apesar de ter enfrentado há pouco uma cirurgia cardíaca, o mestre do violão Hélio Delmiro foi outro destaque da noite de abertura. Homenageou o saudoso maestro Moacir Santos, tocando “Nanã”. Lembrou também o grande Baden Powell, com uma versão instrumental de “O Morro Não Tem Vez”. Até se arriscou a cantar a sinuosa “Ilusão à Toa” (Johnny Alf). “Como cantor, tenho um ‘handicap’ que outros não têm: o acompanhamento do violão de Hélio Delmiro”, brincou, bem humorado. E não fez feio nos vocais.




Celso Blues Boy / Photo by Carlos Calado

A noite de abertura trouxe ainda o blues-rock de Celso Blues Boy, veterano carioca do gênero, dono de um grande fã clube em seu Estado. Mesmo se movimentando com certa dificuldade no palco, sem o vigor físico de outras épocas, o guitarrista e cantor desfiou seus sucessos, com a plateia bastante animada, acompanhando-o nos vocais. Claro que não faltou o hit “Aumenta Que Isso Aí É Rock’n’Roll”. E para ajudar o colega a recuperar o fôlego, também entraram em cena os ‘bluesmen’ Joe Manfra e Jefferson Gonçalves.



Mauricio Einhorn / Photo by Carlos Calado


A programação de quinta-feira (7/6) foi a mais prejudicada pela chuva, que não deu sossego à plateia, literalmente, encharcada. O grupo instrumental mineiro Plataforma C iniciou a noite, tocando arranjos próprios de sucessos da MPB dos anos 60 e 70, assinados por Milton Nascimento (“Vera Cruz”) e Edu Lobo (“Ponteio”), entre outros. Em seguida, o veterano gaitista e compositor Mauricio Einhorn também viu sua plateia encolher por causa da chuva. Quem ficou deliciou-se com sua bagagem jazzística, exibida tanto em clássicos instrumentais da bossa nova, como “Batida Diferente” (sua parceria com Durval Ferreira), como na emotiva versão da balada “Autumn Leaves”.




Kenny Barron / Photo by Carlos Calado


A chuva aumentou tanto, na hora da apresentação do quarteto de jazz do pianista norte-americano Kenny Barron, que alguns músicos, como o guitarrista Mike Stern e os integrantes de seu grupo, foram ouvi-lo nas laterais do palco. Indiferente aos ruídos provocados pela tempestade, Barron comandou uma das apresentações mais inspiradas do festival, com destaque para os improvisos do trompetista Mike Rodriguez e do furioso baterista Johnathan Blake. Ao recriar dois conhecidos standards jazzísticos, “Softly, as in a Morning Sunrise” e “My Funny Valentine”, o pianista esbanjou sensibilidade musical, deixando muita gente de queixo caído.




Michael Hill / Photo by Carlos Calado


Fechando a noite, o bluesman norte-americano Michael Hill e sua banda Blues Mob, já conhecido pela plateia do festival, fez mais um de seus shows ecléticos. Tocou vários estilos de blues, rock, até o reggae “No Woman No Cry”, de Bob Marley. E ainda chamou ao palco a cantora brasileira Lica Cecato para uma canja, em “Georgia on My Mind”, o hit soul de Ray Charles.




Armand Sabal-Lecco / Photo by Carlos Calado


Na sexta-feira (8/6), nem a lama que já tomara conta de grande parte da área reservada à plateia, frente ao palco em Costazul, impediu os fãs mais decididos de curtirem mais uma noite com atrações eletrizantes. Ainda desconhecido no Brasil, o baixista e cantor camaronês Armand Sabal-Lecco revelou seu potencial como músico e compositor. Variado, seu repertório vai do funk ao rock, do reggae à disco – uma salada pop, que destaca seus vocais e solos ao baixo elétrico, coloridos pela percussiva técnica do slap. Não bastasse seu carisma, Sabal-Lecco ainda chamou ao palco o carioca Romero Lubambo para uma canja. Tocando a funkeada “Cuscuz Clan”, os dois excitaram a plateia.




Mike Stern (à esq.) e Romero Lubambo (à dir.) / Photo by Carlos Calado









Lubambo retornou ao palco, no show seguinte, já à frente do quarteto que lidera com guitarrista norte-americano Mike Stern. Para quem ainda desconhecia o passado roqueiro desse carioca radicado nos Estados Unidos, foi uma preciosa chance de vê-lo tocar guitarra, em sanguíneos duelos com o parceiro. Elementos do jazz e o peso sonoro típico do rock se misturaram, em vários números. O mais original, no set da dupla, foi “Bachião”, um baião instrumental de Lubambo, que serviu de veículo para alguns dos improvisos aplaudidos da noite.






Duke Robillard / Photo by Carlos Calado




Depois de uma apresentação tão quente, só restou ao bluesman e guitarrista norte-americano Duke Robillard diminuir a temperatura em seu set, para tentar conquistar aos poucos a atenção da plateia, que ainda se refazia do show anterior. Com seu toque elegante, ele destaca em seu repertório velhos blues de mestres do gênero que o influenciaram, como T-Bone Walker e B.B. King.






A Big Time Orchestra / Photo by Carlos Calado




Também já conhecida pelo público de Rio das Ostras, a banda curitibana Big Time Orchestra fechou a noite com uma apresentação descontraída, recheada de sucessos do rock, do rhythm’n’blues e do swing, coloridos por divertidas coreografias.




Mais shows e atrações nas próximas edições




Já na manhã do sábado, o idealizador e produtor do festival, Stenio Matos, e o prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto, fizeram um balanço dos 10 anos do evento, em uma coletiva de imprensa. Inicialmente, o prefeito comentou que o mau tempo serviu para confirmar o sucesso do festival, já que mesmo com a previsão de chuvas, uma semana antes, a cidade voltou a ter seus hotéis totalmente ocupados durante o evento.




“Não fosse o festival, com essas chuvas, muitos turistas teriam mudado seus planos de vir a Rio das Ostras”, observou Matos. “Em nossa cidade, acabou aquele preconceito de dizer que jazz é coisa de rico. O melhor de tudo é ver a alegria do povão, participando e se divertindo”, completou o prefeito.




Carlos Augusto disse também não acreditar que o resultado das eleições deste ano para a prefeitura local possa ameaçar a continuidade do festival. “Ele já está consolidado como um evento de ação cultural”, afirmou o prefeito. Citou também uma pesquisa do Cebrae, que mostra que o evento atraiu cerca de R$ 6 milhões para a economia da cidade, no ano passado.




Já o produtor Stenio Matos disse que tem planos de levar os shows do festival a outros locais da região, além de estender a duração do evento para duas semanas, aumentando também o número de atrações musicais, nas próximas edições.

sábado, 26 de maio de 2012

Lagoa do Iriry(lagoa da coca-cola) - Rio das Ostras-Rj

   Situada entre os loteamentos Jardim Bela Vista e Mar y Lago, no Bairro Costazul, a lagoa do Iriry é também conhecida como lagoa da Coca-Cola, Iodada ou Doce. Clique aqui para ver o mapa da lagoa. Trata-se de uma lagoa formada pelo barramento de um córrego pela restinga. É alimentada quase que exclusivamente por via subterrânea, através do lençol freático, e um pouco pela chuva. O sistema de escoamento principal é subterrâneo. As águas infiltram-se no terreno com mais velocidade quando a lagoa esta muito cheia. Perde-se água também por evaporação. No passado costumava abrir sua barra de comunicação com o mar, fato que atualmente não mais ocorre. 

   Os terrenos marginais são predominantemente arenosos. Dunas de pequena elevação mergulham na lagoa, cobertas por vegetação rasteira e arbustos. Pequenas áreas com tabuas são ainda observadas. Acha-se cercada em parte por barracas rústicas e alguns quiosques que vendem bebidas e petiscos aos visitantes. O fundo da lagoa é formado por manchas de areia e lodo. Em certos trechos há camadas de material vegetal em decomposição. Predomina o fundo de lodo na maior parte.

   A coloração da água, semelhante a do refrigerante Coca-Cola, decorre da grande concentração de ácidos húmicos e fúlvicos dissolvidos, resultante da decomposição incompleta das folhas e galhos mortos que caem das plantas na bacia de drenagem da lagoa e são parcialmente decompostas por fungos e bactérias do solo. Os ácidos são pouco utilizados pelos organismos vivos que habitam a lagoa. O acúmulo destas substâncias não permite a penetração da luz na água, o que provoca a sua aparência escura.

   As águas da lagoa, de acordo com estudo de Francisco Esteves da UFRJ realizados em janeiro de 1983, apresentam as seguintes características:   veja no link http://www.lagossaojoao.org.br/lagoa-iriri.htm






Visão da torre onde se ve a lagoa e a divisão de areia que a separa do mar

pedalinhos - opção de laser

jardim com varias plantas e arvores frutiferas





Pequena pista para caminhada ecológica

Parquinho

amplo estacionamento


Plataforma para visão aérea





Boa infraestrutura com vários quiosques


Pista para caminhada ecológica

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Rio das Ostras Jazz e Blues 2012


Apontado pelos críticos como um dos melhores festivais do gênero no país, o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival chega à sua décima edição. De 06 a 10 de junho de 2012, uma seleção dos melhores instrumentistas e intérpretes da atualidade se apresentará em quatro palcos montados ao ar livre.
O festival, realizado pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio, com produção da Azul Produções, entrou para o calendário oficial de eventos da Secretaria de Estado de Turismo, devido a sua importância.O Festival é patrocinado pela Lei de Incentivo da Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro (somando forças) e da V&M do Brasil.
Este ano o quarto palco na Praça São Pedro se consolida como o espaço dos novos talentos do jazz e do blues nacional. Serão cinco dias de Festival, 29 shows gratuitos, e mais de 60 horas de boa música, com apresentações às 11h15 (Praça de São Pedro), 14h15 (Lagoa do Iriry), 17h15 (Tartaruga) e 20h (Costazul).


Os melhores músicos do mundo estarão no melhor Festival do Brasil.
Veja mais detalhes em:

terça-feira, 15 de maio de 2012

Cabo Frio - Rio de Janeiro


      Cabo Frio é um município do estado do Rio de Janeiro e o sétimo município mais antigo do Brasil e o principal da Região dos Lagos. Faz divisa com Armação dos Búzios a leste, Arraial do Cabo a sul, Araruama e São Pedro da Aldeia a oeste, e Casimiro de Abreu e Silva Jardim a norte. Segundo estimativa realizada pelo IBGE em 2011, possui 190 786 habitantes. É muito conhecido por suas atrações turísticas, como a Praia do Forte.

Mapa
As fotografias desta postagem foram gentilmente cedidas pelos Irmãos Albert Trindade e Gean, da Padaria e Mercearia do Luar, na rua do Luar, antes de chegar a Praia do Forte.

PRAIAS:

Praia do Forte
A principal praia de Cabo Frio também é conhecida como Praia da Barra e tem 7,5 km de extensão. A praia é um dos cartões-postais da cidade e ponto de jovens e de turistas. Em seu extremo esquerdo, fica o Forte de São Mateus do Cabo Frio, construção do século XVII, que no período da colonização portuguesa, defendeu a costa da região de invasões estrangeiras e de piratas.
  Uma praça de alimentação oferece grande variedade de petiscos. De mar aberto, a praia foi considerada por velejadores internacionais como a maior raia do mundo para a prática do esporte.





Praia do Peró e Praia das Conchas

 Distante sete km do Centro de Cabo Frio, a Praia do Peró tem sete km de extensão e é separada da Praia das Conchas por um pequeno canal. Suas águas são límpidas e a temperatura em torno dos 22 graus centígrados, própria para a prática do surfe. A Praia das Conchas é frequentada pelos aficcionados pela pesca de arremesso. Os peixes mais capturados nesta praia são badejo, anchova e tainha. O lugar oferece também uma bela vista das ilhas de Cabo Frio. Em toda sua orla, existem quiosques, restaurantes e música ao vivo.



Praia de São Bento

   Localizada a setecentos metros do Centro, tem formação lacustre e é banhada pelo Canal do Itajuru. Tem quatrocentos metros de extensão. A área em torno da praia é residencial. Dela, se avista o bairro da Gamboa, a Ponte Feliciano Sodré e a Nova Ponte.

Praia do Siqueira

Localizada a cinco km do centro. Nela, se concentra a pesca do camarão. A praia é lacustre. Em torno dela, se encontra a Igreja de São Pedro e a Praça Júlia Fonseca. Situada às margens da Lagoa de Araruama, a Praia do Siqueira possui calçadão iluminado e quiosques com música ao vivo. A praia tem dois km de extensão e suas águas têm temperatura entre 24 e 26 graus centígrados.




Praia do Sudoeste

Próxima ao Aeroporto de Cabo Frio, a Praia do Sudoeste faz parte da Lagoa de Araruama. É própria para piqueniques. Também possui alta salinidade, o que requer muito cuidado na exposição ao sol.

Praia das Dunas

A praia mais apropriada para a prática do surfe, pela força de suas ondas, é cercada por enormes dunas de areias brancas. O acesso pode ser feito pelo bairro do Braga ou, ainda, seguindo até o final da Praia do Forte. É recomendado cuidado no banho de mar nesta praia, onde é grande a presença de redemoinhos, formados por correntezas.


Praia do Foguete

Famosa por suas águas frias, é uma praia de águas profundas e bastante perigosa por suas correntezas. No entanto, a praia é boa opção para quem quer tranquilidade, pois não é muito frequentada, como a Praia do Forte. Fica no quilômetro quatro da estrada que liga Cabo Frio a Arraial do Cabo.



Praia das Palmeiras

Situada no bairro das Palmeiras, distante três km do Centro, a Praia das Palmeiras fica na Lagoa de Araruama e é própria para a captura de camarão e siri. Em sua paisagem, encontram-se muitas embarcações de pesca. No local, existem quiosques e barracas com aperitivos, pescados da região e música ao vivo. Também podem ser encontradas grandes quantidades de conchas. A praia é cercada por altas palmeiras e coqueiros, que deram nome ao bairro.





Praia Brava

Cercada por escarpas de uns vinte metros de altura, com quatrocentos metros de extensão, a Praia Brava tem, à sua frente, a Ilha dos Papagaios, um local bastante selvagem. Com águas claras e muito agitadas, é a praia a onde se pratica o nudismo. É também muito procurada por surfistas. Está situada entre a Ponta do Peró e o Morro do Farolete (Ogiva). O final do percurso é feito a pé, por uma trilha de pedra em terreno em declive.

Ilha do Japonês

Entre as inúmeras ilhas de Cabo Frio, destacam-se a Ilha dos Anjos, onde se pesca o melhor camarão da região; a Ilha dos Pargos, rica em anchovas; Ilha Dois Irmãos, Ilhas dos Papagaios, Ilha do Japonês, famosa por proporcionar trilhas para caminhadas, e Ilha Comprida, apropriada para a prática do mergulho e pesca submarina. Durante a noite, em geral nos meses de verão, é comum a prática de arrasto de camarão sob a luz de lanternas.



PONTOS TURÍSTICOS:


Reserva de Sambaquis

O trecho do final da Praia do Forte até a praia das Conchas guarda um interessante e ainda pouco conhecido pedaço da história dos indígenas brasileiros. É a reserva de sambaquis, sítios arqueológicos onde foram encontradas ossadas de índios que viveram na região, há séculos. A riqueza dos estudos arqueológicos desses artefatos é muito grande porque junto ao morto eram enterrados seus pertences, representando os costumes de toda uma sociedade. A área de Sambaquis pode ser visitada, mas ainda não há um roteiro instituído. Esse é, ainda, um projeto a ser desenvolvido.




Capela de N. S. da Guia

A capela de N. S. da Guia, localizada no alto do morro de mesmo nome, também é um patrimônio cercado de “histórias” e lendas. Foi construída em 1740 pelos frades franciscanos, atrás do convento de N. S. dos Anjos. Diz a lenda que a imagem de N. S. da Guia, possuía um altar dedicado a ela no convento, mas quando colocada lá, aparecia no dia seguinte em cima do morro. E assim acontecia toda vez que insistiam em levá-la para baixo. Depois de várias tentativas, acabou-se por fazer a “vontade” da santa e uma capela foi construída em cima do morro para abrigar a imagem. Lá temos o ponto mais elevado da cidade e de lá tem-se uma belíssima visão panorâmica de Cabo Frio e dos municípios vizinhos. Com as reformas para a construção de um mirante, agora a área permite avistar também a Ponta do Arpoador e a praia do Peró. Durante a noite o visual é imperdível. E se depois de tudo isso bater aquela fome, não é preciso descer. O Quiosque da Guia oferece diversos lanches, além de manter exposto um acervo de fotos antigas da cidade.


    

Igreja de São Benedito/Passagem

O bairro da Passagem surgiu para ser um ponto de apoio na travessia para o Canal do Itajuru. Porém suas riquezas arquitetônica e histórica transformaram o local em um interessante e agradável ponto turístico. Passeando pelas ruas estreitas e de calçamento antigo, o visitante pode observar as casas em estilo colonial do século passado, de janelas baixas e coloridas, todas patrimônio histórico. Muitas ainda conservam em sua cobertura as famosas telhas moldadas nas coxas das escravas grávidas. A Igreja de São Benedito fica bem no centro do bairro, no largo de mesmo nome. Construída em 1701, nasceu para abrigar os escravos negros, pois a eles não era permitido freqüentar a mesma igreja que os brancos. Dessa forma, nada mais digno do que colocar no altar mor um santo negro, São Benedito. A capela é bem menor e não ostenta a beleza barroca da Matriz N. S. da Assunção, mas sua riqueza está na simplicidade do estilo. Depois de o centro ter sido escolhido para núcleo urbano da cidade, o bairro da Passagem acabou tornando-se uma vila de pescadores. Para chegar ao local é só ir em frente pela Avenida Assunção e dobrar à direita. Ou, então, seguir pela orla, até o final da praia do Forte e virar à esquerda.





Igreja de N. S. da Assunção

Quando os navegadores portugueses, desbravando mares, descobriam uma nova terra, fazia parte da tradição religiosa dar à cidade e à igreja que deveria ser construída, o nome de um santo. Portanto, nada mais natural do que dar a Cabo Frio o nome de Santa Helena, já que sua fundação é comemorada em treze de novembro, dia de Santa Helena. Durante algum tempo o local foi chamado assim, até que o Capitão-Mor, por ocasião da inauguração da igreja, mandou vir de Portugal uma imagem da santa. O navio chegou às praias brasileiras com a encomenda, mas por um engano a santa que lá estava era N. S. da Assunção. Mandado de volta para Portugal, o navio acabou voltando seis vezes, pela força do mar. Os pesquisadores não comprovam a história contata durante décadas pelo povo, mas, de fato, a igreja acabou tornando-se a Matriz de N. S. da Assunção. É a sétima igreja mais antiga do país, foi totalmente construída em estilo barroco e decorada em ouro. Possuía uma das imagens mais antigas do Brasil, a de N. S. da Conceição, que, infelizmente, acabou sendo roubada. Além de apreciar a beleza da arquitetura barroca da igreja, pode-se adquirir artigos religiosos e saborear um café na lojinha que fica ao lado. A paróquia de Nossa Senhora da Assunção localiza-se na praça Porto Rocha, no centro da cidade, ao lado do cinema.





Convento de N. S. dos Anjos e Museu de Arte Sacra

Em 1615, o Capitão-Mor de Cabo Frio, Estevão Gomes, começou a doar terras aos seus amigos a fim de iniciar o desenvolvimento econômico da região. A ordem Franciscana foi uma das contempladas e recebeu um trecho de terra onde deveria fundar o seu convento. A obra só foi concluída 81 anos depois, em 1696. Localizado na base do morro da Guia, ao lado da ponte Feliciano Sodré, o Convento é um dos marcos da arquitetura religiosa do período colonial. Ao lado da nave central encontra-se o cemitério Franciscano e, no topo do Morro da Guia, a Capela de Nossa Senhora da Guia. Juntamente com o convento, essas construções compõem o conjunto arquitetônico mais importante da cidade em termos de patrimônio histórico. Desde 1982, funciona no local o Museu de Arte Sacra, que conta com uma sala de exposição, abrigando permanentemente o acervo religioso de imagens raras do período da arte barroca dos séculos XVI e XVII, em terracota e madeira. E para quem deseja deixar o local levando uma lembrança, o Museu abriga uma lojinha que vende artigos culturais, incluindo publicações especializadas, camisetas e mini-quadros dos artistas mais significativos da região. De quarta a sexta-feira, das 14h às 20h. As visitas também podem ser feitas com a companhia de um guia turístico. Dessa forma é possível saber a fundo toda a história, lendas e causos populares que cercam o Convento de Nossa Senhora dos Anjos.


   

Teatro Municipal

O Teatro Municipal da cidade é um prédio novo, construído em 1997, com estilo arquitetônico italiano. O telhado é colonial e o lado de fora é totalmente cercado de areia branca que imita a areia da praia. O interior é composto por arquibancadas em formato de ferradura que proporcionam uma ampla visibilidade da cena. A lotação é de 350 lugares sem cadeiras e 270 com cadeiras. As apresentações de teatro, grupos de dança ou encenação teatral com textos escritos por artistas da região têm preferência no local, o que não impede a presença de personalidades famosas. O teatro foi inaugurado em grande estilo, com a peça "Paixão", encenada pela atriz Natália Thimberg. O teatro também colaborou com as programações culturais da cidade com as apresentações de Chico Anysio, da atriz Zezé Mota e Dercy Gonçalves. O teatro municipal fica na Avenida do Contorno, em frente aos novos quiosques e ao lado da Secretaria de Turismo, na praia do Forte.

















Canal do Itajurú

O cenário bucólico no Canal do Itajurú lembra a calma e desconhecida Cabo Frio de antigamente. O pôr do sol é sem dúvida a melhor hora para admirar e acompanhar o clima romântico do local. O canal tem 6 Km de extensão, que liga a lagoa de Araruama ao oceano Atlântico, e tem seu ponto mais conhecido no centro da cidade, em frente ao bairro da Gamboa. Ali no calçadão, na beira do canal, é onde fica a famosa feira de artesanato da região, muito procurada pelos turistas no fim da tarde. Também é lá que as escunas ficam ancoradas para passeios por todo o Canal do Itajurú, incluindo roteiros em diversas praias. Caminhando na Av. dos Pescadores, ao final de onde se pode admirar o canal a pé, fica a praia de São Bento.




Dormitório das Garças

Um encontro mais íntimo com a natureza e a consciência da preservação do seu ecossistema é mais ou menos o resumo do Dormitório das Garças. O berço das aves encontra-se do lado esquerdo, cerca de 800 metros após a Ponte Feliciano Sodré, saindo de Cabo Frio no sentido Búzios. A melhor hora para apreciar as garças é entre 17h e 45min até as 18h, quando elas saem de Búzios e vão até o mangue para dormir. Existem diversas campanhas locais de conscientização para preservação daquele mangue que com a desinformação de alguns acabou tornando-se depósito de lixo. O mangue é o dormitório e casa das garças e a não preservação resulta no processo de extinção da espécie. Seria uma pena perder tão belo espetáculo da natureza...





Dunas

A incrível formação de montanhas brancas temporárias foi o que a mãe natureza resolveu dar de presente à cidade. Esses morros de areias brancas e finas têm o brilho revelado pelo sol e o formato moldado pelos ventos. São de origem marinha e algumas, próximas à Praia do Forte, são cobertas de restinga. Na estrada que vai para Arraial do Cabo é onde fica o conjunto mais bonito de "dunas brancas" e também onde se encontra a maior de todas, chamada de "Duna Mãe". A sua imponência é ideal para apreciar o pôr do sol do alto dela. A visitação dessa duna no verão é das 9 às 20h. Um outro conjunto de dunas fica na praia do Peró. Elas costumam mudar de posição em função da força dos ventos. As dunas fazem a festa da criançada que, encontra nelas um tobogã natural, pronto para escorregar.






Forte São Matheus

O Forte que dá nome à praia mais famosa de Cabo Frio foi construído no século XVII pelos portugueses, para defender a terra das invasões dos franceses, ingleses e holandeses. Desta época de conflitos, ainda restam os canhões utilizados nas batalhas, que mesmo após as restaurações que o forte sofreu, ainda continuam voltados para o mar, em eterna defesa da cidade. A casa onde os soldados viviam encontra-se nos recintos do forte e hoje serve de espaço para a exposição de artesanatos e quadros de artistas da região. Localizado no canto esquerdo da praia, o forte, lá de cima, proporciona uma visão completa de toda a extensão da praia até Arraial do Cabo. Do outro lado também é possível visualizar a parte pouco explorada da Ilha do Japonês e os pescadores trabalhando. Faz parte também da beleza do Forte São Matheus, admirá-lo de longe, principalmente à noite quando é especialmente iluminado e sua luz reflete nas águas da praia do Forte, um espetáculo digno de admiração.
    


Fonte do Itajurú

Um jardim cercado, quase saindo do centro da cidade. É a impressão que se tem da Fonte do Itajurú. Mesmo que não exista uma documentação relativa à verdadeira função da fonte, tudo leva a crer que suas águas abasteciam um acampamento de pesca indígena tupinambá, além de fornecer água potável às fortalezas e embarcações européias que traficavam pau-brasil na região. Em 1847, por ordem de D. Pedro II e por ocasião da sua visita foi construída uma guarita em pedra para proteger a fonte, com o teto decorado com azulejos importados. A Fonte foi de grande importância para a colonização da região, pois graças à sua excelente água potável, a cidade foi abastecida por ela até a metade do século. Hoje é um espaço aberto a visitações e nos seus jardins encontram-se árvores nativas como o pau-brasil e a guabiroba. Apesar de não ser um local muito conhecido pelos turistas, é bem agradável e completamente cercado de verde. Os banquinhos lá dentro são ideais para um bom descanso e para umas boas fotos. A Fonte do Itajurú está localizada na Av. Júlia Kubitscheck, centro e fica aberta diariamente das 8 às 17h.


Ponte Feliciano Sodré

A construção da Ponte Feliciano Sodré significou um marco na época em que foi erguida. Inaugurada em 1926, representou o maior vão livre do país e durante décadas foi a única entrada da cidade. A Ponte liga o centro da cidade ao bairro da Gamboa, onde fica a rua dos Biquinis e também é via de acesso ao município de Búzios. À esquerda da ponte encontra-se o Mercado de Peixes da região. A Ponte Feliciano Sodré é um dos monumentos que fazem parte da iluminação especial da cidade. Durante a noite ela recebe uma luz que muda de cor de acordo com as estações do ano. Durante o verão irá ostentar um belíssimo tom de amarelo. Vale a pena parar um pouquinho no calçadão do Canal do Itajurú para admirar.








Anjo Caído

A abertura dos canais da lagoa de Araruama, para facilitar as embarcações de sal vindas do interior de Araruama, foi comemorado com um monumento. Em 1907 foi erguida uma estátua, uma coluna capitel em estilo coríntio, onde se apoia a figura de um anjo de asas abertas, com 9 metros de altura. Com o passar do tempo e devido às correntes das marés e aos ventos sudoeste, a estátua foi, aos poucos, inclinando-se. E acabou sendo comumente chamada de "Anjo Caído". O monumento fica dentro do Canal o Itajurú, no bairro Portinho.




Rua dos Biquínis - O Maior Polo de Moda Praia do país com novo Visual

Férias sem compras, não são férias completas. Não há como ir a Cabo Frio e não levar pelo menos uma peça de um dos produtos mais famosos da cidade: o biquíni cabo-friense.
A famosa Rua dos Biquínis, com suas mais de 70 lojas, foi toda restaurada e ganhou ares de shopping a céu aberto, o Gamboa Shopping. Com a nova estrutura, as compras ficarão, com certeza, mais agradáveis. A rua foi toda coberta com imensos toldos em formato de lírios. Também ganhou um jardim com bastante verde, passarelas de madeira e uma iluminação especial, para as compras noturnas. Os únicos carros que estão autorizados a passar pela rua são o do Corpo de Bombeiros, em caso de acidentes, e de serviços essenciais.
A rua tem a maior rede de moda praia da América Latina, sendo até mesmo citada no Guiness Book. Tudo começou com uma senhora que resolveu confeccionar biquínis para vender aos turistas. Hoje a famosa rua é o ponto de comércio mais importante da cidade. Seus produtos são vendidos em todo o Brasil e exportados para diversos países.
Na Rua dos Biquínis, além dos biquínis, são vendidos maiôs, cangas, bolsas de praia, chapéus e diversos acessórios. O segredo é fazer uma boa pesquisa em todas as lojas antes de sair comprando. E sempre há artigos em promoção. Mas os preços variam de loja para loja.
Para chegar à Rua dos Biquínis, que fica do outro lado do Canal do Itajurú, é preciso atravessar a Ponte Feliciano Sodré e virar à direita. Do centro da cidade é possível ir á pé. O horário de funcionamento é a partir das 9 horas. E na alta temporada, as lojas não fecham antes da meia-noite.